Terça-feira, 22 de Maio de 2007

Não me amava

“Provavelmente nunca me terá amado assim tanto. Quem ama não desaparece sem deixar sinal, sem se importar com os estragos que deixa para trás, com as marcas, com as feridas abertas. Quem ama insiste, investe, prossegue, não desiste perante as dificuldades, procura, verifica, não se limita a ser o joguete. Quem ama é activo e não passivo. Sabe o que sente, tem a certeza, não permite que lhe despertem dúvidas, que o confundam, não entra em jogos, não assume o papel de vítima. Também eu não quero ser vítima desta história. Recuso-me a sê-lo.”
O espelho da Lua - Joana Miranda
 

 
 
 
Clauclau às 10:22

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De ejail a 22 de Maio de 2007 às 10:47
isso do amor é uma treta...
De Clauclau a 22 de Maio de 2007 às 17:42
Quanto pessimismo e desilusão com a vida.

Acredito que o amor se constrói... mas para isso é necessário ter força de vontade e trabalhar muito para que o mesmo não morra aos poucos e para que os laços se mantenham.
Treta é acreditar em contos de fadas, no homem ou na mulher ideal e esperar pelo final cor de rosa, sem mexer uma palha para que isso venha a acontecer. Todos são homens e mulheres ideais, desde que se valorize o que de melhor há em cada um, e se lute, dia após dia, para que essa relação resulte.
É como o amor pelos amigos, pelos pais, pelos filhos, se nada fizermos para preservar os laços que nos unem, os mesmos são destruídos com a maior das facilidades.

Também todos dizem que toda a mãe ama seus filhos. «Tretas». Conheço alguns casos em que elas os desprezam completamente, nem os alimentam, nem lhe dão carinhos, nem roupa lavada. Andaram sempre para ali como se fossem "cães vadios ". Este era um daqueles casos em que digo que a mãe não devia ter tido a possibilidade de fazer um aborto, devia ter sido obrigada a fazê-lo. Se há gente que não tem sentimentos para criarem crianças, porque insistem. E depois do primeiro, que já foi dado a um casal que não podia ter filhos, ainda aparece um segundo e um terceiro. E não falo de falta de condições económicas, porque os meus avós mesmo pobres criaram nove filhos, falo mesmo de falta de qualquer tipo de sentimento, de afecto, de zelo.
Hoje os filhos são maiores de idade e se alguém lhes perguntar se aqueles filhos amam aquela mãe, é normal que eles respondam que não, tendo em conta que ela também nunca fez nada para ter o amor deles.

Pois é, o amor tem muitas vertentes para discutir, mas todo ele se baseia em laços que se criam, e que ao longo da vida se vão alimentando, porque sem alimento, todos eles mais tarde ou mais cedo, acabam por diminuir ao ponto de caírem no profundo esquecimento.
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