“O desejo de beijar, de estar com, de tocar e ser tocada, persistiu pelo Vasco até ao final do curso e não foram raras as vezes, apesar de o namoro ter “oficialmente” terminado, em que se encontraram e se beijaram com paixão, em que ele lhe acariciou o corpo e em que fizeram tudo o mais que é possível fazerem duas pessoas loucas de desejo, excepto, é claro, amor. Ela negava-se a fazer amor com ele, apesar de obcecada pela ideia, de se consumir de desejo e de se masturbar à noite, na cama, de quando em quando, enquanto pensava nele (...).
Ele falava-lhe dos prazeres do sexo, mas ela, com 22 anos, não se deixava convencer. Tinham-lhe dito desde sempre, lá em casa, a mãe, a tia e a avó, que tinha de ser o homem da sua vida, com um príncipe que chegaria, um dia, num cavalo branco e que a levaria a galope para o seu reino encantado onde seriam felizes para sempre.”
A outra metade da laranja – Joana Miranda
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