"E que sabes tu do meu sono? Que imaginas tu das minhas noites? Saberás tu que as mais felizes são aquelas em que chego à cama e adormeço, sem sequer me lembrar de ti nem te querer, como na música da Sióne: «eu não me lembro, nem esqueço - adormeço».
Não meu amor. Não quero ver o teu olhar triste e magoado que me acusa, sem defesa, que me condena, sem entender. Tu não entendes, mas eu preciso da tua força para sobreviver. Preciso de ver o teu sorriso espantado e terno, como se tudo fosse novo e claro, o teu riso inesperado e selvagem, que contagia todos à roda."
Não te deixarei morrer, David Crockett
"A fidelidade"
Miguel Sousa Tavares