Sexta-feira, 26 de Novembro de 2010

Escolhas

"Houve coisas que considerei dizer-lhe num bilhete anexo: Obrigada... Lamento... Hei-de sempre amar-te.

Eram todas verdade - e continuam a ser - mas é melhor permanecerem no não dito. Assim como dicidi não confessar ao Andy quão próxima estive de perder tudo. Em vez disso, guardo esse dia só para mim, como um lembrete de que o amor é a soma das escolhas, a força dos nossos compromissos, os laços que nos mantêm eternamente unidos.

 

Emily Giffin - Escolhi o teu amor

Clauclau às 11:10

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Sexta-feira, 29 de Outubro de 2010

Investir

"É preciso encontrar lugar para o amor na nossa vida, é preciso dar-lhe espaço e tempo, é preciso ser humilde e corajoso, não ter medo de investir e arriscar, mesmo sem nunca saber o que o futuro nos reserva. A proximidade com a morte libertou-me de muitos medos: já não tenho medo de morrer, nem que os meus planos falhem. Sei que a existência se encarregará de me trazer aquilo que me fizer mais falta, tal como aconteceu antes. Sempre tive muita sorte e sempre senti uma espécie de bênção, e agora, mais do que nunca, acredito que esses ventos nunca vão mudar. Sinto mais confiança na vida, mais confiança em mim e talvez seja isso que constitua a grande diferença entre a mulher que conheceste há cinco anos e aquela em que me fui transformando. Sinto-me mais sólida, tenho os pés mais bem assentes no chão; já não confundo os sonhos com a realidade, o desejo imediato com a paixão, o prazer físico com o amor e o amor com o desejo."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:52

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Sexta-feira, 22 de Outubro de 2010

Sonhar com o impossível

"Vivi demasiado tempo a sonhar com o impossível, e, pior do que isso, teimando que as minhas quimeras se poderiam tornar realidade. Essa insatisfação impotente tornou-me ansiosa, irritável, fez-me esquecer que a minha vida é a maior empresa que tenho em mãos, e que a humildade serve também para reconhecer que, por vezes, perdemos o que mais valorizamos. Um dos primeiros passos para se ser feliz é deixarmos de ser vítimas dos problemas. Pode parecert-te um exagero, mas, depois de ter estado doente, apercebi-me de que era meu dever agradecer a Deus a cada manhã por continuar vava e com saúde."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:46

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Sexta-feira, 15 de Outubro de 2010

Amores

"Os amores são para ser vividos, sonhá-los não basta. São para se consumir até que morram, talvez, mas sem medo, com ganas, com desejo, com vontade, como se não houvesse amanhã, porque, em abono da verdade, ninguém pode saber se amanhã, precisamente à hora em que escrevo estas palavras, ainda cá estaremos, eu, tu, qualquer uma das pessoas que amamos."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:43

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Sexta-feira, 8 de Outubro de 2010

Amor

"Vivi iludida durante tanto tempo, julgando que o amor era feito de grandes arrebatamentos! Até o será, certamente, para os espíritos apaixonados. Mas tem de haver muito mais. Momentos perdidos no tempo não enchem os dias. Noites sozinha na cama a desejar o teu corpo a meu lado, semanas, meses, anos de solidão povoada de segundas escolhas, até apareceres outra e outra vez, e para quê? Para me obrigares a pôr o meu coração ao espelho e depois desapareceres de novo? Para assegurares que o meu amor por ti se mantinha, eterno, certo, intemporal, intocável?

Tu não voltavas por mim, voltavas por ti e para ti. As minhas injecções de afecto alimentavam-te o ego. Os teus regressos serviam para marcares ainda e sempre o teu território. Mas tu alimentavas a ausência, o vazio, o grande equivoco de todo este amor. Porque na verdade, meu querido, estou agora em crer que nunca houve amor. Não da tua parte."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:37

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Sexta-feira, 1 de Outubro de 2010

Felicidade

"Passámos um serão extraordinário, os dois mergulhados num estado de felicidade total, a conversar e a rir como velhos amigos que, no fundo, também somos. Pensei que estaria a salvo se não dormisse contigo, mas fui tão estúpida que nem sequer me lembrei de fechar o coração. Depois de cinco horas de conversa regressei a casa a pairar.

Era já demasiado tarde, tu tinhas outra vez e mais uma vez invadido o meu coração. Pouco ou nada importava que o toque f+isico se tivesse limitado a festas no cabelo e abraços sentidos e castos; o meu peito ardia por ti, o meu espírito sonhava contigo, todos os meus poros respiravam a tua pele. Tu estavas outra vez dentro de mim. Simplesmente estavas, porque não eras uma situação na minha vida, antes um estado. Em apenas algumas horas a minha vida ficou em estado de sítio."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:31

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Sexta-feira, 24 de Setembro de 2010

O que construimos

"O amor não é o que idealizamos, mas antes o que construímos. E a magia de um amor construído reside nos mais pequenos gestos; está em tudo o que fazemos e dizemos. È muito mais fácil de encontrar do que as pessoas imaginam. Para que isso aconteça é preciso que os dois queiram, que os dois acreditem, que os dois consigam olhar para o amor da mesma maneira e para o futuro com os mesmos olhos. E é preciso que tanto um como o outro percebam o quanto o amor é importante na existência. É preciso dar espaço ao amor, encontrar-lhe um lugar na nossa vida. E tu nunca soubeste dar esse espaço, encontrar o tal lugar. »Dommage»."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:25

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Sexta-feira, 17 de Setembro de 2010

...

"Que sorte rara a de representar o mundo na vida de alguém! Saboreei a sensação única de ter finalmente um homem que me amava acima de todas as coisas, de tal forma e com tal certeza, que me acolhera para toda a vida. E no entanto... qualquer coisa não estava bem. Senti um nó na garganta que descia até ao estômago. Logo ali, naquele momento de encenada felicidade, não tive a certeza de ser mesmo aquilo que queria. Era claro para mim - e para toda a gente - que eu queria ser amada, desejada, idolatrada, pedida em casamento. Mas estar preparada para viver o sonho transpondo-o para a realidade é diferente. Entre o desejo sonhado e o mesmo desejo concretizado existe um mar de dúvidas."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:21

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Sexta-feira, 10 de Setembro de 2010

Algo melhor

"Eu queria arrumar a minha cabeça e o meu coração de forma serena, ainda que conformada. Se o destino não nos queria juntos, era porque algo de melhor me esperava. Eu tinha direito a viver um amor pleno. E como por vezes aquilo que pedimos se torna realidade, o que eu tanto desejara chegou-me aos braços semanas depois.

 

Uma das melhores coisas da vida é que ela muda. Nem sempre muda quando queremos ou como desejamos, mas muda. E no meu caso, porque sou uma pessoa abençoada, muda para melhor. Pelo menos acredito que assim é. E o mais importante não é aquilo que vivemos, mas aquilo em que acreditamos."

 

Margarida Rebelo Pinto, O dia em que te esqueci

Clauclau às 15:14

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Sexta-feira, 3 de Setembro de 2010

Explosão de hormonas

"Foi intenso de uma maneira maravilhosa e brutal. Kate não imaginava até aquele momento como fora fria. Até que o rosto de Byron, com a barba por fazer roçou a sua pele, não imaginava como podia ser delicada. Ou como era gratificante ser ela a delicada.

Ela deixou escapar um gemido longo e agradecido quando as mãos de Byron entraram por debaixo da sua T-shirt para acariciarem as suas costas, cobrirem e apertarem os seios que formigavam. O movimento dos polegares sobre os mamilos irradiou um calor intenso por todo o seu corpo, vibrando de uma maneira dolorosa na virilha. Inclinando-se para trás, ela puxou a cabeça de Byron, até que a boca substituiu as mãos.

Ela sugou através do algodão, atormentando-se com fantasias de como seria aquela carne, qual o saber sob a sua língua. Ela era tão... franzina. Aquele tronco estreito, quase de menino, não deveria nunca atraí-lo. Não havia as curvas típicas das ancas femininas, os seios eram demasiado pequenos.

E firmes e quentes.

A maneira como ela se mexia contra ele, naquela ansiedade nervosa de uma mulher já a oscilar à beira do orgasmo, era excitante ao extremo. Byron queria e precisava empurrá-la para trás, abrir-lhe a roupa e penetrá-la até que os dois estivessem a gritar.

Em vez disso, tornou a beijá-la na boca, enfiou uma das mãos entre os seus corpos e empurrou-a em queda livre para o orgasmo. Estremeceu quando Kate explodiu, teve de ordenar a si mesmo para respirar quando a cabeça de Kate pendeu inerte no seu ombro.

«Deve ser suficiente para um de nós se nonter», pensou ele.

Kate demorou um pouco para perceber que ele parara e que estava simplesmente a abraçá-la.

- O que foi? - conseguiu balbuciar. - Porquê?

As perguntas aturdidas quase o fizeram sorrir.

- Decidi que não queria que fosse uma explosão de hormonas. De qualquer dos dois. - Byron inclinou-a para trás, estudou o rosto corado, os olhos vidrados - melhor agora?

- Não acho... - Kate não era capaz de pensar direito. - Não sei... tu não queres...?

Ele comprimiu a boca contra a dela, num beijo com gosto de profunda frustração.

Isto responde à tua pergunta?

Byron segurou-a pelos ombros e sacudiu-a.

- Estás a tentar confundir-me. Parte do cérebro de Kate começava a recuperar-se, trazendo de volta o temperamento explosivo. - Parece uma visão distorcida do filme Meia Luz.

Desta vez ele sorriu.

- Arre, és mesmo insuportável. Presta atenção Katherine. Eu desejo-te. Nem imagino porquê, mas quero-te muito. Se seguisse o meu primeiro instinto estarias deitada de costas, nua, e eu estaria a sentir-me muito melhor do que me sinto neste momento. Mas não admitirei depois que t u alegues depois que eu só te ajudei a terminar com a tua estiagem sexual.

Os olhos de Kate voltaram a focar.

-É uma coisa horrível para se dizer.

- É sim. E seria dessa forma que racionalizarias. Não te vou dar essa oportunidade. O que faço agora é proporcionar-te a possibilidade de te acostumares à ideia de me teres como amante."

 

Nora Roberts - Um sonho de vida

Clauclau às 00:14

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