"- Sabes qual é o problema com estas aventuras rápidas?
- Não. Qual é?
- Estou a tentar lembrar-me. - Ele tinha vontade de esfregar o rosto com as mãos mas não ousava largá-la. - Muito bem, já sei. Por mais momentaneamente satisfatórias que sejam, acaba-se insatisfeito. Não é o que vai acontecer aqui. Não será uma mera aventura. Tens de aceitar isso.
«Qual é o problema dele?», especulou Kate. Os homens não deviam complicar o sexo.
- Está bem. Damos-lhe outro nome.
- Há condições, kate. - Com as mãos ainda nos ombros dela, Byron começou a recuar devagar para a casa. Já podia vê-la nua e radiante. - Confiança. Honestidade. Afeição. Depois de eu te tocar, ninguém mais pode fazê-lo.
- Não se pode dizer que haja uma fila de homens na esquina para me pôr as mãos em cima.
Os pés de Kate esbarraram nos degraus. Numa reacção automática ela subiu, mas tornou logo a descer. Byron fitava-a daquela maneira que a deixava ao mesmo tempo ansiosa e nervosa. Como se ele visse além, contemplasse o que ninguém mais vira, nem mesmo ela.
- Não sou promiscua.
- nem eu. Considero a intimidade uma coisa muito séria. E terei intimidade contigo, Kate. Na cama e fora dela. Essa é a conclusão final."
Nora Roberts - Um sonho de vida
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