Terça-feira, 31 de Julho de 2007
“As mulheres gostavam de tratar os homens como bebés, especialmente quando não têm filhos. E alguns homens gostavam de tratar as mulheres como mãezinhas, o que tem muito que se lhe diga.”
O espelho da Lua – Joana Miranda
Segunda-feira, 30 de Julho de 2007
«Estúpidos», pensava consigo mesma «Não entendem como são importantes. Não sabem que de cada vez que alguém coloca um garfo na boca, em qualquer lugar do mundo, só consegue fazê-lo graças a gente como os habitantes de Viscos, que trabalham de manhã à noite, e lavram a terra com o suor dos seus corpos suados, e cuidam do gado com uma paciência insuportável. São mais necessários ao mundo do que todos os que moram nas grandes cidades, e mesmo assim comportam-se – e sentem-se – como seres inferiores, complexados, inúteis.»
O demónio e a senhorita Prym – Paulo Coelho
Domingo, 29 de Julho de 2007
“Apetece-lhe abraçá-lo, amamentá-lo, adormecê-lo ao colo. E é isso que lhe faz. Dá-lhe colo. Os olhos estão transbordantes de lágrimas. Nenhum homem a saberia ter assim, daquela maneira e com aquela intensidade. Ela já é dele mesmo antes de o ser. Ele murmura no peito dela que não precisam fazer nada, que podem ficar assim para a eternidade. Mas é ela que o quer dentro dela, é ela que o beija e o desperta para o corpo dela. É ela que se despe e que o deixa senti-la nua junto ao seu corpo agora a ferver de desejo e ele penetra-a devagar, com cuidado, como se de uma primeira vez se tratasse e o que ela sente não é mais possível descrever, porque nunca sentiu nada assim antes, nem sabe o que aquilo é, já não sabe quem é nem onde está, já só há o prazer, e chora convulsivamente e ele, às vezes, pára, com medo de a estar a magoar, como se a virgindade lhe estivesse a roubar, mas não a está a magoar, está a fazer-lhe bem, nunca ninguém lhe fará tão bem ao corpo e à alma.”
A outra metade da laranja – Joana Miranda
“Depois dos trinta, tememos ocupar o nosso lugar na Mesa dos Solteiros. O nosso celibato começa a parecer algo mais sério do que uma gripe, algo crónico, doloroso e obscuro. No fundo, sabemos também que as outras pessoas desconfiam que a culpa é nossa e, nos nossos piores momentos, começamos a pensar se eles não terão razão.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg
Sábado, 28 de Julho de 2007
“Perguntei-me se o amor não seria suficiente, e se o problema seria eu e o Tom termos ignorado todas as outras coisas. A acomodação e o sacrifício. O trabalho e os compromissos.”
Um amor nunca vem só – Sarah Dunn
Sexta-feira, 27 de Julho de 2007
Era uma vez um Lenhador que acordava as 6 da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho.
Todas as noites ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.
Os vizinhos do Lenhador alertavam que a Raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era de confiar. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O Lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande asneira. A raposa era sua amiga e jamais faria isso.
Os vizinhos insistiam: - «Lenhador abra os olhos! A Raposa vai comer seu filho.»; «Quando sentir fome, comerá seu filho! »
Um dia o Lenhador muito exausto do trabalho e muito cansado desses comentários - ao chegar em casa viu a Raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada...
O Lenhador suou frio e sem pensar duas vezes acertou o machado na cabeça da raposa...
Ao entrar no quarto desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma cobra morta...
O Lenhador enterrou o Machado e a Raposa juntos.
Se confia em alguém, não importa o que os outros pensam a respeito dessa pessoa; siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar..., mas sobretudo nunca tome decisões precipitadas...
Autor desconhecido
Quinta-feira, 26 de Julho de 2007
"Pare de pensar o tempo todo que está a causar algum constrangimento, que está a perturbar o seu próximo! Se as pessoas não gostarem, elas reclamarão! E se não tiverem coragem de reclamar, o problema é delas!"
Veronika decide morrer – Paulo Coelho
Quarta-feira, 25 de Julho de 2007
“Imagine uma lagarta. Passa grande parte da sua vida no chão, a olhar os pássaros, indignada com o seu destino e com a sua forma. «Sou a mais desprezível das criaturas», pensa. «Feia, repugnante, condenada a rastejar pela terra.» Um dia, entretanto, a natureza pede-lhe que faça um casulo. A lagarta assusta-se – jamais fizera um casulo. Pensa que está a construir o seu túmulo e prepara-se para morrer. Embora indignada com a vida que levou até então, reclama novamente com Deus. «Quando finalmente me acostumei, o Senhor tira-me o pouco que tenho.» Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim.
Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta. Pode passear pelos céus e ser admirada pelos homens. Surpreende-se com o sentido da vida e com os desígnios de Deus.”
Maktub – Paulo Coelho
Terça-feira, 24 de Julho de 2007
“Um orgasmo posso ter sozinha... mas para um beijo preciso do outro.”
Gosto de Homens – Ana Santa Clara
Segunda-feira, 23 de Julho de 2007
"Porque somos todos educados apenas para amar, aceitar, tentar descobrir uma saída, evitar o conflito. Veronika odiava tudo, mas odiava principalmente a maneira como conduzira a sua vida – sem jamais descobrir as centenas de outras Veronikas que habitavam dentro dela, e que eram interessantes, loucas, curiosas, corajosas, ousadas.
Veronika decide morrer - Paulo coelho