Segunda-feira, 25 de Junho de 2007

Um desconhecido

“Temos a certeza que todas as casadas de vinte e cinco anos cometeram um erro enorme – que dentro de dez anos elas acordarão a pensar por que razão o desconhecido que está a seu lado na cama prefere fazer zapping do que ter sexo, e quanto dinheiro terão de gastar num conselheiro matrimonial para retirar o casamento do seu estado vegetativo.”

À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg


Clauclau às 08:13

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9 comentários:
De aspalavrasnuncatedirei a 25 de Junho de 2007 às 08:19
Grande verdade
De Clauclau a 25 de Junho de 2007 às 10:35
De temospena a 25 de Junho de 2007 às 09:52
Não podia ser mais verdade...
De Clauclau a 25 de Junho de 2007 às 10:37
De Pedro de Sousa a 25 de Junho de 2007 às 18:01
Não te entendo...

Preferias ter casado aos trinta e cinco e dez anos depois achares que estava tudo errado?

Assim ainda tens tempo para recuperar...

Quanto a fazer zapping... mau gosto... ha coisas melhores, realmente

Beijinhos
De Clauclau a 25 de Junho de 2007 às 18:43
Olá Mikerinos!

Isto são apenas citações de livros que vou lendo e dos quais vou retirando alguns excertos de que gosto. Nem sempre eles retratam a minha vida.
Nunca casei! A última relação durou apenas dois anos e cada um vivia em sua casa. Por isso não sou ninguém para falar de casamentos, nem relações duradouras, porque nunca tive nenhuma. Antes disso, todas as outras foram apenas de alguns meses, e diga-se de passagem, também não foram muitas. Devo ter mesmo um problema de fabrico, porque sou uma romântica e muito dificilmente me apaixono porque vejo defeitos em todo o lado. Não consigo acabar uma relação e embarcar logo noutra. Acho que me tornei demasiado exigente no método de selecção dos candidatos a futuro marido.
Talvez por isso continue sozinha.
E não, não sou um monstro assustador por quem ninguém se interessa. Haveria muita gente que até gostaria de "juntar a sua brasa à minha sardinha" lol ), o problema é que não vejo nada neles para além de uma amizade. E relações sem amor, sem atracção física , sem valores em comum, não me parece que seja um bom principio.
Se bem que tudo isto é questionável. Conheço muito boa gente que se casou por imposição de terceiros e que hoje continuam juntos e a viver uma vidinha confortável, e muita boa gente que se casou por amar loucamente a outra, e cujo casamento durou apenas 6 meses, para não falar da J cujo casamento durou só um mês...
De Pedro de Sousa a 25 de Junho de 2007 às 19:11
Longe de mim chamar-te monstro

Estou em crer o contrario, por alguns comentarios que ja li

Quanto a tornares-te exigente.. não creio... este mundo é esquisito, com muito show-off e pouco sumo... acho bem que tenhas uma atitude critica...

Beijinhos
De Clauclau a 26 de Junho de 2007 às 01:17
Demasiado critica... vejo sempre demasiados defeitos: ou porque são drogados, ou porque são alcoólicos , ou porque têm uma fama duvidosa, ou porque armam zaragata sem motivo, ou porque discutem por tudo e por nada, ou porque são desconfiados, ou porque são doentiamente ciumentos, ou porque são gordos ou são magros, ou porque são altos ou baixos, ou porque têm uma cabeleira enorme ou são carecas, ou porque são crianças ou são demasiado velhos, ou porque preferem estar no café com os amigos do que estar ao meu lado, ou porque se esquecem das datas de aniversário, ou porque nos deixam horas à espera, ou porque passam o tempo a discutir por coisas sem importância, ou porque não são trabalhadores, nem poupados, ou porque são trabalhadores, mas são "mão de vaca", ou porque agrediam física e verbalmente a antiga companheira, ou porque acham que a mulher é uma empregada doméstica. ... a lista continua... ou porque os SMS , emails e postais ficam sem resposta, ou porque não apreciam os nossos gestos... e no fim, não sobra ninguém.

A minha mãe sempre disse "Oh filha, tanto queres escolher, tanto queres escolher, que vais acabar sozinha. Olha que o príncipe encantado em cima do cavalo branco só existe nos contos de fadas."
O pior é que eu sempre soube que ela tinha razão, não existe ninguém que não tenha defeitos...

No fim, nunca sobra ninguém que interesse.

Há uns tempos li uma passagem num livro que gostava de colocar aqui num post (falta-me saber é em que livro é que isso estava . A situação retratada e que me fez pensar era um pouco esta:
uma rapariga chega a um parque de estacionamento com a intenção de estacionar logo à entrada. Mas não encontra lá nenhum lugar. É então obrigada a procurar. Bem mais longe vê um lugar vago, mas este não corresponde ao que esperava, e por isso decide voltar a dar a volta para ver se encontra lugar para estacionar mais perto. Dá uma segunda volta, uma terceira volta, e nada. Na quarta volta, o lugar que estava vago, mas que não era perto da entrada, continuava disponível. A rapariga pensou que era incrível como é que o lugar ainda estava livre e deu-se por feliz de ter estacionado ali o carro, comentado para si mesma que os outros condutores tinham sido uns "parvos" em não ter aproveitado aquele lugar.

Será que eu já cheguei a esse ponto? Será que eu me vou tornar menos exigente? Será que vou desistir de dar voltas ao parque à procura do lugar que tinha em mente? Será que estou assim tão desiludida para deixar de procurar?




De Pedro de Sousa a 26 de Junho de 2007 às 12:50
Ola

Claro que não ha muita gente interessante... pelo menos pelos padroes que a nossa mente/educação impoe...

O futuro só depende de ti... tudo depende da idade e da esperança que depositas no futuro... e da necessidade de um companheiro (excluindo sexo, obviamente)

Beijinhos

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