"Durante toda a sua vida, Veronika percebera que um imenso grupo de pessoas que conhecia comentavam os horrores da vida alheia como se estivessem muito preocupados em ajudar – mas na verdade compraziam-se com o sofrimento dos outros, porque isso fazia-os acreditar que eram felizes, que a vida tinha sido generosa para com eles."
Veronika decide morrer – Paulo Coelho
"Na verdade, ela mesma armara a teia, forçando o encontro na floresta; colocara-se estrategicamente num local onde ele passaria quando voltasse, de modo que tivesse alguém com quem conversar, talvez mais uma promessa a ouvir, alguns dias de sonho com um possível novo amor e uma viagem sem volta para além do vale onde nascera. O seu coração já fora ferido várias vezes, e ainda assim acreditava que encontraria o homem da sua vida. No começo deixara escapar muitas oportunidades, achando que a pessoa certa ainda não tinha chegado, mas agora sentia que o tempo corria mais depressa do que pensava, e estava pronta a deixar Viscos com o primeiro homem que se dispusesse a levá-la, mesmo que não sentisse nada por ele. Com toda a certeza aprenderia a amá-lo – também o amor era uma questão de tempo."
O demónio e a senhorita Prym – Paulo Coelho
“Cristo perdoou a mulher adultera, mas amaldiçoou a figueira que não lhe quis dar um figo.”
Diário de um mago – Paulo Coelho
"Se você está insatisfeito com alguma coisa – mesmo que seja uma coisa boa, que gostaria de realizar e não está a conseguir -, pare agora.
Se as coisas não andam, só existem duas explicações: ou a sua perseverança está a ser testada ou você precisa de mudar de rumo.
Para descobrir qual das opções é a correcta – já que são atitudes opostas -, use o silêncio e a oração. Aos poucos, as coisas vão ficando misteriosamente claras, até que você tenha forças suficientes para escolher. Uma vez tomada a decisão, esqueça por completo a outra possibilidade. E siga em frente, porque Deus é o Deus dos Valentes.
Disse Domingues Sabino:
- No fim, acaba sempre tudo bem. Se as coisas não estão bem, é porque você ainda não chegou ao fim."
Maktub – Paulo Coelho
"O amargurado crónico só notava a sua doença uma vez por semana: nas tardes de domingo. Ali, como não tinha o trabalho ou a rotina para aliviar os sintomas, percebia que alguma coisa estava muito errada – já que a paz daquelas tardes era infernal, o tempo não passava nunca, e uma constante irritação manifestava-se livremente.
Mas a segunda-feira chegava, e o amargurado logo esquecia os seus sintomas – embora blasfemasse contra o facto de que nunca tinha tempo para descansar, e reclamasse que os fins de semana passavam muito depressa."
Veronika decide morrer – Paulo Coelho
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