Sexta-feira, 23 de Maio de 2008
“Casar não é propriamente “cumprir pena de prisão”. O casamento não é uma condenação à dor, à humilhação e ao sofrimento perpétuos, nem tão pouco um trabalho pesado. E eis uma notícia surpreendente: o amor não faz sofrer. Um bom casamento não faz sofrer.
O sofrimento resulta do confronto entre as ilusões que você traz para a relação e a verdade do que significa viver com outro ser humano. Se acredita que no dia do seu casamento irá entrar para um mundo de sonho e que será levada aos céus numa nuvem branca, sofrerá amargamente quando de novo descer à terra. A única maneira de evitar o choque lancinante e a dor residual que persiste durante anos é renunciar à fantasia romântica e ir buscar a felicidade ao mundo real. Confie em mim, não é tão deprimente quanto parece. A realidade pode ser bem mais alegre e apaixonante do que qualquer conto de fadas.”
A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith
Quarta-feira, 7 de Maio de 2008
“Se procura um Príncipe Encantado que a desperte do marasmo da sua vida com o poder de um beijo mágico, não se esqueça de que a fantasia termina precisamente aí. Nada sabemos sobre a vida da bela acordada e do seu príncipe, depois de ambos partirem a cabalo. É precisamente o facto de desconhecermos o resto da história que faz com que os contos de fadas estejam tão bem preservados. Tanto quanto sabemos, a Bela Adormecida terá posteriormente confrontado o Príncipe, dizendo-lhe: “Obrigada pelo beijo, mas isto não está mesmo a resultar.” Ou, então, o príncipe terá acabado por lhe confessar: “Amava-te quando estavas adormecida, mas agora que acordaste, já não te suporto.”
A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith
Domingo, 27 de Abril de 2008
“Quando se vive uma grande paixão, a ideia de estar sozinho numa ilha deserta com o seu amado pode parecer bastante atraente. No entanto, depressa nos aborreceríamos se esse sonho se tornasse realidade.”
A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith
Domingo, 13 de Abril de 2008
“Se de cada vez que isso acontece, ficas nesse estado, mais valia ficares quieta! Mete os dedos numa tomada de corrente! Toma duches frios! Bebe água quente em jejum!
- Merda de feitio!
O que é que esperavas? Fogo de artificio e paixão, nestas condições? Nessa idade? Acorda, mulher! A tua adolescência ficou no princípio do século. A vida não é a parvoíce que tu queres. Sabes onde é que podes meter a mania dos sonhos?
- Cabra! Tenho tanto direito como qualquer outra pessoa!”
Praia das Maçãs - Margarida Faro
Segunda-feira, 31 de Março de 2008
"Porque é que não reconhecemos que, de facto, é triste não esperarmos ninguém e acordarmos sozinhos ao sábado de manhã? Não termos um aconchego para o espírito, nem ninguém realmente especial para telefonarmos, simplesmente a contar as notícias banais do dia?"
Palavra de mulher – Maria João Lopo de Carvalho
Sábado, 29 de Março de 2008
“Se ela desejava um homem e se ele também a desejava, faziam então todo o sentido que rapidamente estabelecessem uma relação de forma a satisfazer os respectivos apetites sexuais. Nesta linha, faria também sentido que prosseguissem este tipo de relacionamento enquanto ambos o desejassem e que o interrompessem assim que deixassem de se desejar mutuamente.”
Contigo esta noite – Joana Miranda
Quinta-feira, 27 de Março de 2008
“Nos primeiros tempos não fizemos nada. Fazíamos amor em todo o sítio e todos os dias, sem falhar um, houvesse regras ou não houvesse. Era uma doce obrigação. Eu era faminto, sexualmente faminto. Ela não era menos. Dir-se-ia que tínhamos nascido para fazer amor. Esquecíamo-nos de coisas triviais, tais como jantar, por causa da dita obrigação. Não sei o que acontecia com os outros casais. Connosco era assim. Uma, duas, três vezes por noite. Acordava às três da manhã, excitado, efervescente e despertava-a para mim e ela deixava-se ir. Durante quatro ou cinco anos não olhei para mais nenhuma mulher. Andava a cair de sono pelos cantos, depois de noites longas de sexo e prazer. Sexo contido, entenda-se, não era a selvajaria de hoje em dia. Não havia gritos pelo meio, percebe?”
O espelho da Lua – Joana Miranda
Terça-feira, 25 de Março de 2008
(...)Ao contrário do que os meus clientes pensam, o sexo não pode ser praticado a qualquer hora. Há um relógio escondido em cada um, e para fazer amor os ponteiros das duas pessoas têm de marcar a mesma hora ao mesmo tempo. Isso não acontece todos os dias. Quem ama não depende do acto sexual para se sentir bem. Duas pessoas que estão juntas, e que se querem bem, precisam de acertar os seus ponteiros, com paciência e preserverança, com jogos e representações "teatrais", até entenderem que fazer amor é mais do que um encontro; é um "abraço" das partes genitais.
Tudo tem importância. Uma pessoa que vive intensamente a sua vida tem prazer e não sente falta de sexo. Quando faz sexo, é por abundância, porque o copo de vinho está tão cheio que transborda naturalmente, porque é absolutamente inevitável, porque ela aceita o apelo da vida, porque ela nesse momento, apenas nesse momento, ela consegue perder o controlo."
Onze Minutos , Paulo Coelho
Domingo, 23 de Março de 2008
“Tocara-me no ponto sensível. Eu estivera sozinha demasiado tempo e a perspectiva de continuar assim pelo resto da vida era assustadora.”
O dia da Tormenta – Rosamunde Pilcher
Segunda-feira, 17 de Março de 2008
“... ficando agarrada a uma relação que não ia a lado nenhum, só porque deixá-la parecia demasiado assustador.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg