Sexta-feira, 18 de Julho de 2008

Um único homem

“Julie cresceu no seio de uma grande família, com sólidos princípios religiosos. A sua mãe incutira nela e nas irmãs a ideia de que o único homem com quem estivera toda a sua vida era o marido e que tal atitude revelava uma moral exemplar. Ambicionando poder dizer o mesmo às suas futuras filhas, Julie soube, ao ter sexo pela primeira vez com Robert, que teria de casar com ele, pois só assim garantiria a integridade moral que faria dela um modelo de conduta.

Nos anos seguintes, e a exemplo do que a sua própria mãe lhe dissera, Julie pôde, de facto, dizer às filhas que o único homem com quem havia estado era o pai delas. No entanto, não lhes conseguiu explicar porque razão o papá era tão mau, porque motivo ficava tantas noites fora de casa até tão tarde, ou porque é que ela própria chorava tanto.”
 
  A verdade sobre os grandes casamentosDr.ª Robin L. Smith
Clauclau às 09:38

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Segunda-feira, 16 de Junho de 2008

Mario Quintana e o casamento

"Escrevi um texto em que afirmava que achava bonito o ritual do casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única coisa que me desagradava era o sermão do padre: "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-o(a) e respeitando(a) até que a morte vos separe?" Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:

Prometes não deixar que a paixão faça de ti uma pessoa controladora, e sim respeitar a individualidade do teu amado, lembrando-te sempre de que ele não te pertence e que está ao teu lado por livre e espontânea vontade?

Prometes saber ser amiga(o) e ser amante, sabendo exactamente quando devem entrar em cena uma e outra, sem que isso te transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?

Prometes fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não se chegaram a concretizar?

Prometes sentir o prazer de estar com a pessoa que escolheste e ser feliz ao lado dela pelo simples facto de ser a pessoa que melhor te conhece e, portanto, a mais bem preparada para te ajudar, assim como tu a ela?

Prometes que te deixas conhecer?

Prometes ser uma pessoa gentil, carinhosa e educada e não usar a rotina como desculpa para a falta de sentido de humor?

Prometes que farás sexo sem pudores, que farás filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de ti, e que os educarás para serem independentes e bem-informados sobre a realidade que os aguarda?

Prometes que não dirás mal da pessoa com quem casaste só para fazer os outros rir?

Prometes que a palavra liberdade continuará a ter a mesma importância que sempre teve na sua vida, que saberás responsabilizar-te por ti mesmo sem ficares escravizado pelo outro e que saberás lidar com a tua própria solidão, que casamento algum elimina?

Prometes que serás igual àquilo que eras minutos antes de entrar na igreja?

Sendo assim, declaro-os muito mais do que marido e mulher: declaro-os maduros."

 

In, Faça a sua vida resultar, Lauro Trevisan

Quinta-feira, 5 de Junho de 2008

Negação da realidade

“Quantos não se encaminham para o altar na crença de que a santificação do casamento irá fazer com que o parceiro mude para melhor? Há quem lhe chame fé. Eu prefiro chamar-lhe uma firme negação da realidade.

Se ele já tem necessidade de controlo antes de casar, por que motivo deixará de a ter depois?
Se já não gosta de sexo antes de casar, por que motivo passará a gostar depois?
Se ele já tem dificuldade em manter um emprego antes de casar, porque motivo deixará de a ter depois?
Se ela já bebe demasiado antes de casar, por que motivo passará a beber menos depois.”
 
 A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith

 

Sexta-feira, 30 de Maio de 2008

Não estar apaixonada

 “Achei que era bastante simpático”, assim se referiu Gillian ao homem com quem havia casado. “Bastante simpático!” Abanou a cabeça, incapaz de acreditar que alguma vez pudesse ter pensado dessa forma. “Não estava apaixonada, quando me casei com o Sam. Acho que o fiz porque já tinha vinte e nove anos e não sabia se voltaria de ter outra oportunidade. Todos os homens de quem eu mais gostara me tinham abandonado, e por isso pensei que era talvez o melhor que podia fazer.

Actualmente com quarenta e três anos e uma filha de treze, Gillian ficava deprimida ao pensar como os anos tinham passado sem que tivesse havido melhorias na relação. Perguntei-lhe por que motivo se tinha casado com um homem que não amava .”
 
 

A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith

Clauclau às 17:09

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Domingo, 27 de Abril de 2008

Ilha deserta

“Quando se vive uma grande paixão, a ideia de estar sozinho numa ilha deserta com o seu amado pode parecer bastante atraente. No entanto, depressa nos aborreceríamos se esse sonho se tornasse realidade.”
  

A verdade sobre os grandes casamentos – Dr.ª Robin L. Smith

Quinta-feira, 5 de Julho de 2007

Compromisso

“Nunca pretendera estabelecer qualquer espécie de compromisso com ninguém. Tinha terror ao casamento, de uniões que ousavam pretender ser para toda a vida, como se a vida mais não fosse do que um mês ou um ano.”

“Não compreendia por que é que tantas pessoas insistiam em seguir as expectativas da sociedade. Casarem e terem filhos, apenas porque os outros, os que as amam, pais, familiares e amigos, esperam que assim aconteça.”


Contigo esta noite – Joana Miranda

 


Clauclau às 08:35

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Domingo, 1 de Julho de 2007

O que eu queria

“Como se alguém me tivesse dado uma bofetada na cara, percebi que não tinhas o teu coração nisto, que te ias casar comigo porque era isso que eu queria, e não porque era o que tu querias. Tu querias apenas fazer o que estava certo. Eu não quero que penses que passarmos o resto da vida juntos é uma espécie de sacrifício que tens de fazer. Não quero que te voltes para mim um dia e me digas que fui eu que te forcei. Detestaria que isso acontecesse. Simplesmente detestaria.”

Namorada dos meus sonhos – Mike Gayle

 

 

 


Quarta-feira, 27 de Junho de 2007

Casar?

“Casar é coisa que dispenso. Véu e grinalda não ocupam lugar nos meus sonhos, nem nunca ocuparam. O casamento para mim é um papel, não mais que isso, o que conta é o que se sente e não gostaria mais do Marcello se fosse casada com ele.” 
 
Sem lágrimas nem risos – Joana Miranda
Clauclau às 08:31

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Terça-feira, 26 de Junho de 2007

Casamentos felizes

“Vira até à data muito poucos casamentos felizes, ou talvez apenas lhe tivessem passado despercebidos. O seu próprio casamento fora um verdadeiro inferno. O abismo da depressão com que se deparara quando o amor morrera, os insultos permanentes, o álcool. As agressões físicas, quando as coisas se tornaram impossíveis. No meio daquilo tudo, tinham saído prejudicadas duas crianças.
Mãe e filha – Marianne Fredriksson

Clauclau às 01:30

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Segunda-feira, 25 de Junho de 2007

Um desconhecido

“Temos a certeza que todas as casadas de vinte e cinco anos cometeram um erro enorme – que dentro de dez anos elas acordarão a pensar por que razão o desconhecido que está a seu lado na cama prefere fazer zapping do que ter sexo, e quanto dinheiro terão de gastar num conselheiro matrimonial para retirar o casamento do seu estado vegetativo.”

À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg


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