Terça-feira, 11 de Março de 2008

Amigos... colegas...

“Tenho muito poucos amigos, hoje a maioria faz amizades por conveniência, por interesse, o conteúdo das mesmas é um vazio adornado de materialismos e futilidades.”
Faz-me feliz – Sérgio Cunha
 
 

“Vejo-os como colegas, não como amigos. Isso diz tudo. É uma camaradagem de armas, egoísta, de quem resiste como pode em pequenas lutas individuais em tudo semelhantes umas às outras, mas que jamais convergem numa luta comum. São uns filhos da mãe, de qualquer forma. Não hesitariam em esmagar-me sem piedade se disso dependesse a sua ascensão na carreira.”
O elogio do fracasso – João Teixeira Freire
Sábado, 25 de Agosto de 2007

Carpe noctem!

“É difícil seguir a máxima do carpe diem quando se acorda a meio da tarde. Por isso reformulamo-la: carpe noctem! Aproveitem a noite, gozem-na até ao último resquício de luar!”
O elogio do fracasso – João Teixeira Freire
 
Quinta-feira, 19 de Julho de 2007

Sede de não ser

“Não ando satisfeito! – desabafei. – Há tempos que um mal estar insuportável me fermenta no espírito. Trabalho, como, durmo, leio, e nada do que existe me consegue satisfazer. Por isso deixo-me embalar na contemplação do vazio; tenho sede de não-ser porque o Ser me decepciona um pouco. Que achas disso?

... Da tua vida nada sei, nem quero saber. Talvez isso seja por não ires à igreja todos os domingos, ou por leres demasiados romances deprimentes, ou simplesmente por estares a passar or um período stressante. Não tenho quaisquer respostas para ti, lamento.”

O elogio do fracasso – João Teixeira Freire

Clauclau às 23:51

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Segunda-feira, 2 de Julho de 2007

Seremos banais?

“É claro que não! Pensa só na densa rede de ligações causa-efeito que permitem que nós os dois estejamos aqui, neste momento, a ter esta conversa! Para permitir o simples facto de eu e tu existirmos, foi precisa uma infinidade de fenómenos naturais que desde a criação do universo se conjugaram. Além disso, ziliões de eventos que se sucederam, gerações e gerações de seres humanos que procriaram, para que se criasse o código genético único de cada um; e mais uma infinidade de factos históricos que produziram a cultura em que as nossas consciências se desenvolveram; milhões de pequenos eventos que, ao longo das nossas vidas se foram acumulando, permitiram que pensemos da maneira como pensamos, que vivamos o mundo da maneira como vivemos, em suma, que sejamos as pessoas que somos. O próprio facto de existirmos depende de um equilíbrio tão frágil, que bastaria uma minúscula alteração no passado do universo para todo o presente ser radicalmente diferente e nós nunca termos nascido. A nossa existência é altamente improvável, chega a ser milagrosa! Já pensaste bem na teia de acontecimentos ocorridos ao longo de milhões e milhões de séculos, desde o princípio do tempo, que carregas às costas? Cada ser humano contém em si mesmo a história da humanidade!”
O elogio do fracasso – João Teixeira Freire

Clauclau às 14:10

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