Segunda-feira, 17 de Março de 2008
“... ficando agarrada a uma relação que não ia a lado nenhum, só porque deixá-la parecia demasiado assustador.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg
Quarta-feira, 27 de Fevereiro de 2008
“Fiquei tão magoada que nem sequer consegui responder. Era este o mesmo homem que costumava telefonar-me de duas em duas horas só para ouvir a minha voz? O mesmo que costumava abraçar-me à noite enquanto eu adormecia.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg
Domingo, 29 de Julho de 2007
“Depois dos trinta, tememos ocupar o nosso lugar na Mesa dos Solteiros. O nosso celibato começa a parecer algo mais sério do que uma gripe, algo crónico, doloroso e obscuro. No fundo, sabemos também que as outras pessoas desconfiam que a culpa é nossa e, nos nossos piores momentos, começamos a pensar se eles não terão razão.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg
Segunda-feira, 16 de Julho de 2007
“Não que ser solteira, enquanto conceito, seja inteiramente mau. Em certas alturas da vida, ser descomprometida é, na verdade, uma bênção. Aos vinte e poucos anos, ser solteira permite-nos ser espontâneas e estouvadas (...) Ser solteira no final da casa dos vinte também não é mau de todo. Alguns amigos já estão comprometidos mas ainda não ouvimos o tiquetaque de nenhum relógio biológico e sentimo-nos livres para dormir com tipos giros que nunca seriam certamente material casadoiro. Se a família começa a aborrecer-nos, enfiamos as malas no carro e mudamo-nos para outra cidade.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Domingo, 15 de Julho de 2007
“A verdade é que a maioria dos adultos responsáveis consegue arranjar sexo, desde que a pessoa esteja disposta a ir para a cama com alguém por quem não se sinta especialmente atraída ou de quem não goste por aí além. Mas o seguinte também é verdade: sim, eu estou à procura de sexo, mas também gostava de mais alguma coisa. No mínimo dos mínimos, gostava que houvesse um pouco de atracção mútua. Gostava que houvesse uma ínfima faísca.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Segunda-feira, 25 de Junho de 2007
“Temos a certeza que todas as casadas de vinte e cinco anos cometeram um erro enorme – que dentro de dez anos elas acordarão a pensar por que razão o desconhecido que está a seu lado na cama prefere fazer zapping do que ter sexo, e quanto dinheiro terão de gastar num conselheiro matrimonial para retirar o casamento do seu estado vegetativo.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Sexta-feira, 11 de Maio de 2007
“A Separação Perfeita, claro, não envolve soluços, nem o arremesso de objectos frágeis, nem golpes baixos como «E já agora, fica sabendo que eu estava fingir metade das vezes!». Não, a separação ideal envolve uma chegada mútua à conclusão triste mas madura de que o melhor a fazer é cada um seguir o seu caminho envolve garantias tranquilizadoras como «Terás sempre um lugar no meu coração» e «Não trocaria o tempo que passámos juntos por nada deste mundo».”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Quarta-feira, 9 de Maio de 2007
“No entanto, enquanto espero nos bastidores e vejo todas as pessoas que conheço arranjarem parceiro, pergunto-me o que se estará a passar. Será azar? Será o destino? Será que esta situação é provocada por mim própria? Nunca acreditei que existisse apenas um homem perfeito para mim – provavelmente há dezenas, se não mesmo centenas. Mas por que diabo parece que estão todos escondidos num programa de protecção de testemunhas?”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Sexta-feira, 4 de Maio de 2007
“Uma vez, no clube de vídeo, vi uma mulher grávida com o marido, ambos com aspecto de terem pouco mais de vinte anos, e achei que pareciam terrivelmente novos para estarem a começar uma família. Depois saíram três criancinhas disparadas da secção de filmes infantis e correram para a mulher aos gritos de «Mamã!».”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg

Quinta-feira, 19 de Abril de 2007
“Talvez estejam a pensar: qual é a diferença entre o sofrimento num Spa e o sofrimento no Árctico? Tem tudo a ver com expectativas. Quando uma pessoa se inscreve em algo que parece fantástico mas acaba por se revelar horrível, sente-se enganada e chateada. Mas, quando vamos à espera de miséria, só podemos ficar agradavelmente surpreendidos.”
À procura do Homem ideal – Suzanne Schlosberg
